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A rejeição alimentar e a seletividade alimentar em crianças são problemas comuns durante o desenvolvimento infantil. Ambos se referem à tendência de uma criança em recusar certos alimentos ou categorias de alimentos.

 

No entanto, esses dois termos têm diferenças sutis:

  1. Rejeição Alimentar: Refere-se à recusa de experimentar ou comer um novo alimento. Isso pode acontecer por diversas razões, como a aparência, textura, cheiro ou sabor do alimento. As crianças podem rejeitar alimentos novos inicialmente, mas isso geralmente diminui à medida que elas se acostumam com novos sabores e texturas.

  2. Seletividade Alimentar: Envolve a preferência por um conjunto limitado de alimentos e a recusa de uma variedade de outros alimentos. As crianças seletivas tendem a consumir apenas alguns tipos de alimentos e podem rejeitar grupos inteiros de alimentos, como vegetais ou proteínas. Isso pode ser mais persistente e preocupante do que a simples rejeição ocasional.

As razões para a rejeição e seletividade alimentar em crianças podem ser variadas e incluir fatores como:

  • Sensibilidade sensorial: Algumas crianças podem ser hipersensíveis a certos sabores, texturas ou cheiros de alimentos, tornando-os menos propensos a experimentar ou comer esses alimentos.

  • Aprendizado e imitação: Crianças aprendem muitos de seus hábitos alimentares observando os adultos e outros membros da família. Se eles veem pessoas ao seu redor evitando certos alimentos, podem imitar esse comportamento.

  • Fases de desenvolvimento: À medida que as crianças crescem e se desenvolvem, seus gostos e preferências alimentares podem mudar. O que uma criança rejeita hoje pode ser aceito mais tarde.

  • Ansiedade ou problemas emocionais: Crianças podem usar a recusa de alimentos como uma maneira de expressar ansiedade, estresse ou controle sobre sua vida.

Lidar com a rejeição e a seletividade alimentar em crianças pode ser desafiador, mas existem estratégias que adotamos nas Terapias Alimentares e dão muito certo. A Terapia Alimentar é uma oportunidade para o profissional introduzir alimentos de forma gradual e lúdica, criando um ambiente que favoreça a experiência e mostrando (comendo junto) o quanto um determinado alimento é saboroso.

Além disso, trabalhamos, com a manipulação dos alimentos na nossa cozinha e na hortoterapia, onde o próprio paciente planta o alimento, cuida e depois colhe. Aprende a higienizar e preparar. 

Além da manipulação dos alimentos, trabalhamos com atividades que envolvam os sentidos: frio, calor, paladar, quente, gelado, grosso, crocante, mole, gelatinoso e por aí vai. As crianças amam, mas os pais amam mais ainda.

​Conheça um dos nossos espaços:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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